Este é um fato que apenas as pessoas mais velhas devem conhecer, ou aquelas que estudaram para saber tudo sobre Engenharia Civil: não havia distinção entre engenheiros e arquitetos.
Inclusive, esses profissionais frequentemente eram chamados por qualquer um dos termos sem nenhuma diferença. Quando alguém falava “meu arquiteto planejou essa casa”, ou “quem fez minha casa foi um engenheiro”, não ficava claro qual era a formação do responsável.
Apesar de serem profissões complementares e até semelhantes, depois de um tempo, as carreiras foram separadas. Durante o século XVIII, a expressão “engenheiro civil” passou a ser usada para denominar quem fazia obras civis. Na época, significava não ter fins militares.
O primeiro profissional reconhecido foi John Smeaton, que projetou o farol de Eddystone, no Reino Unido. Seu desafio foi fazer uma obra em cimento hidráulico para suportar a erosão natural da água do mar.
Muito tempo se passou, e as duas profissões ainda eram regidas pelo mesmo órgão no Brasil — o CREA (Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura).
Somente em 2011 ficou definido que os arquitetos teriam a sua própria instituição, o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). Agora, engenheiros e arquitetos seguem caminhos distintos, mas costumam trabalhar juntos.
Data: 04/08/2021